Não sei se é de verdade
Mas sei que liberdade não é
Não sei se é da idade
Mas sei fraternidade não é
Essa realidade
Poder, autoridade e fé
Não sei quem lhe comanda
Mas sei como se inflama esse tal
(Real)
Não sei quem lhe fabrica
De qual erva daninha que sai
(Letal)
Não sei quem te trocou
Quem foi que te tornou capital
Mas sei quem te agita
Que nos protestos grita por mais
Sei quem te defende
Nas urnas esta presente o herói
E até quem te namora
Nessas horas chora burguês
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De importância social meu dicionário entende
Tiro a linha do cifrão e vou pra linha de frente
Antigamente a língua não era tão elegante
Não distinguia usuário entre rico ou traficante
Mas agora a estante estrebuchou de livros
Com tantas palavras se faz um bom disco
E eu advirto, caso possa lhe interessar:
Que é proibido fumar ...
Se o universo for tão infinito quanto queremos que seja – e nós queremos que ele seja infinito, certo? Infinitamente vazio para todos os lados e nós aqui, isolados, um oásis universal – então assim será. Sabe por quê? Por que a vida é um eterno faz de conta. E sabe? Nunca saberemos com certeza o que é real. Nunca saberemos o quanto sabemos ou quanto devemos saber. Até que ponto nossa imaginação distorce a realidade? É como se o único sentido da vida fosse infinitamente procurar um sentido pra ela. Fazendo perguntas, temendo respostas.
Imagine um cientista qualquer, que por um motivo qualquer resolveu dedicar um quinto de sua vidinha uniforme na difícil tarefa de descobrir se Deus existe. Então esse cientista consegue, em um momento de acidental brilhantismo, provar por A mais B que Deus não existe, nunca existiu, jamais existirá. Então o que ele ganha com isso?
Porra nenhuma! Por que ninguém acredita. Sabe: "quem é esse cara pra vim nos dizer que Deus não existe? Eu sou cristão, toda minha arvore genealógica é cristã (exceto um primo evangélico do norte que inclusive morreu entregue na perdição) e eu não vou aceitar que nenhum anticristo de merda venha ensinar nossas crianças que Deus não existe.”
Sabe quando alguém diz que viu um E.T, um Óvni ou seja lá como isso se chama e você logo pensa que o cara só pode ser maluco ou então realmente fumou algo de outro mundo? É a mesma coisa. Aliás, eu nunca entendi isso. Deus pode. alienígena não. Mas quem se importa se a terra gira ou não em torno do sol? E mesmo que alguém se importe, ninguém nunca saberá ao certo. Tem coisas que é melhor não saber, né? Toda nossa sociedade é fundamentada em uma ideologia não fundamentada, e eu acho que seria melhor que continuasse assim, caso contrario seria o caos. Se não existi regras não existi jogo.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Rap hour
De importância social meu dicionário entende
Tiro a linha do cifrão e vou pra linha de frente
Antigamente a língua não era tão elegante
Não distinguia usuário entre rico ou traficante
Mas agora a estante estrebuchou de livros
Com tantas palavras se faz um bom disco
E eu advirto, caso possa lhe interessar:
Que é proibido fumar ...
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
O homem e o seu amor
O amor
É coisa interessante
Acaba o livro e fica vivo
O sentimento na estante
O amor
É sentimento instigante
Quando acontece fortalece ou
Desaparece num instante
O amor
Até parece um rompante
Desses que nos rasga a pele se desfere
Um olhar radiante
O amor
É ferimento constante
Que não cala e não sara e nos mata
Mas logo segue adiante
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Final
Às vezes o mar é difícil, artifício de água e sal
Às vezes amar é o inicio de um sentimento desigual
Às vezes a dor é um vicio, como é o ofício de todo casal
Às vezes o amor é um mito de um armistício mundial
Às vezes amar é difícil, como é o inicio de todo casal
Às vezes o amor é o vicio
de um sentimento artificial
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Os dias estão simplesmente lotados,
Poemeto
sábado, 14 de julho de 2012
Soneto dualista
Quero o carinho de quem pede bis
ou de quem torce por final feliz.
Bem diferente daquele que diz
que só se importa com o seu nariz.
Quero a alegria de quem acha graça
e que pra rir não precisa de nada.
Bem diferente daquele que acha
que um sorriso é coisa sagrada.
Quero a coragem de quem se envolve
nas causas nobres que ninguém promove.
Bem diferente daquele que finge
que se preocupa com o nariz da esfinge.
Quero a animosidade de quem ama e desconhece o mundo.
Bem diferente daquele que grita que conhece e odeia tudo.
ou de quem torce por final feliz.
Bem diferente daquele que diz
que só se importa com o seu nariz.
Quero a alegria de quem acha graça
e que pra rir não precisa de nada.
Bem diferente daquele que acha
que um sorriso é coisa sagrada.
Quero a coragem de quem se envolve
nas causas nobres que ninguém promove.
Bem diferente daquele que finge
que se preocupa com o nariz da esfinge.
Quero a animosidade de quem ama e desconhece o mundo.
Bem diferente daquele que grita que conhece e odeia tudo.
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sábado, 31 de março de 2012
Marxismo de bolso
Existe no trabalho braçal, comum a todos, a satisfação das coisas simples, da ação visível e imediata de quem constrói e desconstrói o mundo. Trabalho onde o cansaço liberta e a mente sem rédeas corre frouxa, como bixo que retorna ao habitat natural, que já não é mais caça nem caçador, apenas é e assim o sendo vive. É trabalho qualquer realizado por qualquer pessoa. Diferente do trabalho moderno feito pra modernidade em troca do futuro que, apesar de ser brilhante, não chega, mas cega. Trabalho esse que apequena, subjuga e atormenta, que divide os indivíduos e, vou além, divide o próprio indivíduo.
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domingo, 6 de novembro de 2011
Ambrósio
O contrato social é uma merda.
Você sabe, por exemplo, como funciona a dinâmica de uma festa pra...gente feia?
Claro que não. Você, visivelmente, não está familiarizado(a) com esse contexto. Permita-me explicar:
O feio costuma, na maioria das vezes, ser muito indiscreto com sua feiura. Porém, aqueles que o comtemplam, já não o são. Assim, o feio, a partir do instante em que se percebe sua presença na festa, até o momento em que, por uma questão de comodidade geral, vai embora, passa a ser institucionalmente ignorado.
Acredita-se que evitando olhares curiosos o feio se sentirá mais a vontade. Pra garantir, alguns chegam a fingir que o feio nem existe, coisa que requer esforço genuíno. Tudo pelo social.
Mas o feio, é claro, não entende dessa forma, entende de outra forma e se deforma ainda mais em sua feiura.
Gênio é o cara que inventou o edredom.
Você sabe, por exemplo, como funciona a dinâmica de uma festa pra...gente feia?
Claro que não. Você, visivelmente, não está familiarizado(a) com esse contexto. Permita-me explicar:
O feio costuma, na maioria das vezes, ser muito indiscreto com sua feiura. Porém, aqueles que o comtemplam, já não o são. Assim, o feio, a partir do instante em que se percebe sua presença na festa, até o momento em que, por uma questão de comodidade geral, vai embora, passa a ser institucionalmente ignorado.
Acredita-se que evitando olhares curiosos o feio se sentirá mais a vontade. Pra garantir, alguns chegam a fingir que o feio nem existe, coisa que requer esforço genuíno. Tudo pelo social.
Mas o feio, é claro, não entende dessa forma, entende de outra forma e se deforma ainda mais em sua feiura.
Gênio é o cara que inventou o edredom.
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sábado, 2 de julho de 2011
Apoteose
Eu tenho uma teoria sobre os músicos, uma ideia que envolve geneologia e analogias de toda sorte. Baseia-se basicamente no conceito de evolução e dispersão de genes.
Defendo ululante que esses músicos todos que aí estão, inflando bandeiras, fazendo barulho, rabudos, herdam e transmitem genes musicais em diversos níveis.
A cada uma ou outra geração, nasce um desses fabulosos talentos anônimos de quermesse. Cheios de potencial, igual ao império romano. Mal sabem eles que tem, no passado, um ancestral comum, provavelmente algo que, urrando pra lua de frio, inventou o Sol, daí até “solar” todos os acordes musicais foi um pulo, quer dizer, um salto evolutivo.
Portanto, não me venha dizer que é uma questão de prática, é uma questão de dote. E se grandes poderes trazem grandes responsabilidades, o mínimo que todo pretenso artista deveria fazer é refinar sua arte para posterioridade.
Darwin explica. Eu interpreto.
Defendo ululante que esses músicos todos que aí estão, inflando bandeiras, fazendo barulho, rabudos, herdam e transmitem genes musicais em diversos níveis.
A cada uma ou outra geração, nasce um desses fabulosos talentos anônimos de quermesse. Cheios de potencial, igual ao império romano. Mal sabem eles que tem, no passado, um ancestral comum, provavelmente algo que, urrando pra lua de frio, inventou o Sol, daí até “solar” todos os acordes musicais foi um pulo, quer dizer, um salto evolutivo.
Portanto, não me venha dizer que é uma questão de prática, é uma questão de dote. E se grandes poderes trazem grandes responsabilidades, o mínimo que todo pretenso artista deveria fazer é refinar sua arte para posterioridade.
Darwin explica. Eu interpreto.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Vide Bula
As discussões sobre a legalização ou descriminalização da maconha, hoje tão curiosamente presentes nas mais diversas esferas sociais, tiveram seu inicio (assim creio) no exato momento em que esta foi proibida, numa atitude taxativa, antidemocrática e talvez até segregadora. Mas, saber por que a maconha foi proibida não responde por que ela continua o sendo. Para pensar essa questão é preciso adotar um senso critico destituído de pessoalidade, até mesmo porque, da outra maneira nossos políticos já o fizeram.
A análise racional da proibição e/ou legalização da maconha dispensa assim critérios subjetivos ditados por preconceitos culturais, juízos de valores, estereótipos clichês, respostas fáceis, novelas globais e, principalmente, dogmas religiosos (afinal, não podemos nos deixar influenciar pela alegação de que a erva é do diabo, se não houve nem mesmo flagrante apreensão). Além do mais, é preciso lembrar que toda teorização sobre o tema parte da visão de mundo incompleta de quem vive o presente - onde a maconha é proibida, onde a demanda não diminui, onde o mercado ilegal supre sua oferta, onde a violência dá suporte ao tráfico, onde a policia presta um desserviço ao cidadão, onde um ganha e outro perde -, não podendo haver contanto consenso cientifico que auxilie completamente a tomada de decisão, e sim, a mera sugestão de cenários hipotéticos.
Parece muito barulho por nada, mas a verdade é que os tempos mudaram, tanto pra quem é contra quanto pra quem é a favor de mudanças. No âmbito sócio tecnológico, a democratização do conhecimento possibilitou a dissecação de temas antes tabus e a interação multimídia inventou o cidadão proativo. Em consequência dessas mudanças, paradigmas já tradicionalmente contestados ganham a urgência e intensidade do virtual. A civilização, num sentido de ordem evolutiva, busca agora, através dos meios possíveis, a resolução dos males sociais criados por politicas públicas equivocadas, numa, porque não dizer, terapia das politicas públicas passadas.
A análise racional da proibição e/ou legalização da maconha dispensa assim critérios subjetivos ditados por preconceitos culturais, juízos de valores, estereótipos clichês, respostas fáceis, novelas globais e, principalmente, dogmas religiosos (afinal, não podemos nos deixar influenciar pela alegação de que a erva é do diabo, se não houve nem mesmo flagrante apreensão). Além do mais, é preciso lembrar que toda teorização sobre o tema parte da visão de mundo incompleta de quem vive o presente - onde a maconha é proibida, onde a demanda não diminui, onde o mercado ilegal supre sua oferta, onde a violência dá suporte ao tráfico, onde a policia presta um desserviço ao cidadão, onde um ganha e outro perde -, não podendo haver contanto consenso cientifico que auxilie completamente a tomada de decisão, e sim, a mera sugestão de cenários hipotéticos.
Parece muito barulho por nada, mas a verdade é que os tempos mudaram, tanto pra quem é contra quanto pra quem é a favor de mudanças. No âmbito sócio tecnológico, a democratização do conhecimento possibilitou a dissecação de temas antes tabus e a interação multimídia inventou o cidadão proativo. Em consequência dessas mudanças, paradigmas já tradicionalmente contestados ganham a urgência e intensidade do virtual. A civilização, num sentido de ordem evolutiva, busca agora, através dos meios possíveis, a resolução dos males sociais criados por politicas públicas equivocadas, numa, porque não dizer, terapia das politicas públicas passadas.
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
Morte ao ego
As vezes peco por autenticidade. Tento inutilmente fugir dos lugares comuns, evitar os clichês, ser eu mesmo, e pra quê? Esse esforço expressivo nunca é reconhecido com bons olhos, e pode ser até muito mal entendido. Além do mais, toda socialização é um campo minado de modelos comportamentais. Como evitá-los? A comunicação humana é complexa como um labirinto. Existem por sorte caminhos pré-determinados a seguir. Pra que inventar e ir às escuras? A previsibilidade é a regra, o caminho mais curto do ponto A ao ponto B. A ironia é que, assim colocado, inovações sócio-comportamentais só podem partir de indivíduos insociáveis. Mas afinal de contas, pra que essa necessidade de se afirmar enquanto indivíduo, construir uma identidade própria? O que sou eu se não a soma das experiências culturais, racionais e emocionais absorvidas pela carga genética? Eu só interesso para mim mesmo. À coletividade pouco importa o indivíduo, à coletividade só o coletivo importa. A busca por identidade é uma busca egocêntrica, a definição e consagração da individualidade um ato narcisista. As vezes peco por autenticidade e isso também é bem clichê.
sábado, 14 de maio de 2011
Ângulos
Meu pai assistiu na tv o caso do rapaz milagrosamente curado de doença desconhecida após ser abençoado por uma garotinha peculiarmente religiosa. O caso é que três dias depois esse rapaz, supostamente curado, morreu.
Segue-se sua extraordinária conclusão sobre esse fenômeno: “Logo que curado, fornicou e bebeu, sua fé não era verdadeira, por isso morreu.”
Segue-se sua extraordinária conclusão sobre esse fenômeno: “Logo que curado, fornicou e bebeu, sua fé não era verdadeira, por isso morreu.”
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quarta-feira, 23 de março de 2011
Do contrato social
Decifrando a sabedoria popular
É clinicamente sabido que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose prescrita, por isso, se humildade é fundamental, convém lembrar também que a humildade exacerbada é sinal de presunção, ou, em outras palavras, quem muito se abaixa acaba mostrando o rabo.
A análise dos terríveis e fatídicos anos da revolução francesa demonstra que, na chamada luta por “liberdade, igualdade e fraternidade”, o papel do povo se reduz ao de peões na luta pelo poder. Todavia, é bem verdade que esse mesmo povo se divertiu no processo.
Caso você conte uma piada a alguém e esse alguém comente apenas "muito engraçado", desconfie do real sucesso da anedota. O óbvio, em geral, não prova nada, mas pode muito bem significar o contrário.
O fato de alguém ser contra o desarmamento só demonstra, mais que qualquer outra coisa, que ela não confia no estado.
Das teorias impraticáveis
Das minhas observações, do muito que vi e pouco que vivi, conclui que, uma pessoa culpada, quando submetida a certo grau de pressão, pode: Negar, calar ou explicar. O mesmo, infelizmente, também acontece no caso de inocência. Daí que essa constatação na prática não prova nada, mas vale por nos lembrar que com o ser humano o resultado é sempre incerto.
Não existe verdade absoluta. Só a mentira pode responder absolutamente por algo.
Robespierre ao declarar “A virtude sem o terror é impotente, o terror sem a virtude é fatal.” criou o bullying.
Da retórica consumista: Roupas e acessórios de marca teoricamente duram mais, mas quem compra não costuma esperar tanto.
A moral desmoralizada
Apesar do cebolinha, garoto de classe média alta, que não ganhou seu apelido em vão, foi o cascão, a criança mais pobre da turma, que ficou conhecido por não gostar de tomar banho. Há toda uma crítica social por trás da nossa literatura infantil.
Da polêmica dos últimos dias: agora querem responsabilizar também quem vendeu a arma ao assassino. Ora, então por que não o fabricante?
Slogan para o departamento de marketing da PM: "Sua alegria é nossa insatisfação, Não fume maconha."
O engraçado sobre a ética é que todo mundo tem a sua ética e acha que só a sua é ética.
Das irreversibilidades
Cuidado crianças, vocês pensam que estão mudando, mas na verdade, quem esta mudando é o mundo.
A revolução francesa foi ao fim e ao cabo uma revolução antropofágica.
Ao acadêmico que idolatra a ciência falta o poder da síntese.
Você pode até fazer pouco caso dos ambientalistas, mas ninguém, em sã consciência, pode olhar o Rio Jordão sem sentir um pouco de culpa também.
Historicamente todas as possíveis civilizações são superadas. Não há exceção.
Chegou a hora da humanidade parar de pensar apenas em como cultivar o solo e começar a pensar também em como cultivar o sol.
Você só é o que é enquanto é, se deixar de ser não é mais.
É clinicamente sabido que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose prescrita, por isso, se humildade é fundamental, convém lembrar também que a humildade exacerbada é sinal de presunção, ou, em outras palavras, quem muito se abaixa acaba mostrando o rabo.
A análise dos terríveis e fatídicos anos da revolução francesa demonstra que, na chamada luta por “liberdade, igualdade e fraternidade”, o papel do povo se reduz ao de peões na luta pelo poder. Todavia, é bem verdade que esse mesmo povo se divertiu no processo.
Caso você conte uma piada a alguém e esse alguém comente apenas "muito engraçado", desconfie do real sucesso da anedota. O óbvio, em geral, não prova nada, mas pode muito bem significar o contrário.
O fato de alguém ser contra o desarmamento só demonstra, mais que qualquer outra coisa, que ela não confia no estado.
Das teorias impraticáveis
Das minhas observações, do muito que vi e pouco que vivi, conclui que, uma pessoa culpada, quando submetida a certo grau de pressão, pode: Negar, calar ou explicar. O mesmo, infelizmente, também acontece no caso de inocência. Daí que essa constatação na prática não prova nada, mas vale por nos lembrar que com o ser humano o resultado é sempre incerto.
Não existe verdade absoluta. Só a mentira pode responder absolutamente por algo.
Robespierre ao declarar “A virtude sem o terror é impotente, o terror sem a virtude é fatal.” criou o bullying.
Da retórica consumista: Roupas e acessórios de marca teoricamente duram mais, mas quem compra não costuma esperar tanto.
A moral desmoralizada
Apesar do cebolinha, garoto de classe média alta, que não ganhou seu apelido em vão, foi o cascão, a criança mais pobre da turma, que ficou conhecido por não gostar de tomar banho. Há toda uma crítica social por trás da nossa literatura infantil.
Da polêmica dos últimos dias: agora querem responsabilizar também quem vendeu a arma ao assassino. Ora, então por que não o fabricante?
Slogan para o departamento de marketing da PM: "Sua alegria é nossa insatisfação, Não fume maconha."
O engraçado sobre a ética é que todo mundo tem a sua ética e acha que só a sua é ética.
Das irreversibilidades
Cuidado crianças, vocês pensam que estão mudando, mas na verdade, quem esta mudando é o mundo.
A revolução francesa foi ao fim e ao cabo uma revolução antropofágica.
Ao acadêmico que idolatra a ciência falta o poder da síntese.
Você pode até fazer pouco caso dos ambientalistas, mas ninguém, em sã consciência, pode olhar o Rio Jordão sem sentir um pouco de culpa também.
Historicamente todas as possíveis civilizações são superadas. Não há exceção.
Chegou a hora da humanidade parar de pensar apenas em como cultivar o solo e começar a pensar também em como cultivar o sol.
Você só é o que é enquanto é, se deixar de ser não é mais.
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sábado, 18 de outubro de 2008
Coisa nenhuma sobre nossas cabeças

Imagine um cientista qualquer, que por um motivo qualquer resolveu dedicar um quinto de sua vidinha uniforme na difícil tarefa de descobrir se Deus existe. Então esse cientista consegue, em um momento de acidental brilhantismo, provar por A mais B que Deus não existe, nunca existiu, jamais existirá. Então o que ele ganha com isso?
Porra nenhuma! Por que ninguém acredita. Sabe: "quem é esse cara pra vim nos dizer que Deus não existe? Eu sou cristão, toda minha arvore genealógica é cristã (exceto um primo evangélico do norte que inclusive morreu entregue na perdição) e eu não vou aceitar que nenhum anticristo de merda venha ensinar nossas crianças que Deus não existe.”
Sabe quando alguém diz que viu um E.T, um Óvni ou seja lá como isso se chama e você logo pensa que o cara só pode ser maluco ou então realmente fumou algo de outro mundo? É a mesma coisa. Aliás, eu nunca entendi isso. Deus pode. alienígena não. Mas quem se importa se a terra gira ou não em torno do sol? E mesmo que alguém se importe, ninguém nunca saberá ao certo. Tem coisas que é melhor não saber, né? Toda nossa sociedade é fundamentada em uma ideologia não fundamentada, e eu acho que seria melhor que continuasse assim, caso contrario seria o caos. Se não existi regras não existi jogo.