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sábado, 25 de junho de 2011

SPA

Por que não quero me entregar aos censores, doutores e pedestres.
Por que não quero carregar tantas dores, horrores e vestes.
Por que de novo faria, querida, pra ti um lindo glacê
E gozariamos, coradinhos, juntos, assistindo tv.

Mas você sonha o futuro. O quê será que ele tem?
Tantas pessoas correndo juntas, atrás do mesmo trem.
Aí que me importo com isso? Não quero me lamentar.
Com tanta coisa que acontece no mundo, sem deus pra justificar.

Eu quero amar o amarelo, do teu sorriso de lua.
Quero guiar tuas mãos. Tocar tua pele crua.
E vai sentir os flagelos, a mais terrível aflição.
De quando a torcida pula, gritando, com o gol da seleção.

E dirás, sem dieta nem nada, que foi de coração.
Como quem tenta, miseravelmente, caetanear uma canção.

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