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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O incrível mundo de Lost


Lost é uma das séries mais geniais e importantes que passam na TV, provavelmente, mesmo depois do fim da série ela ainda será uma referencia de sucesso. E tanto sucesso não é pra menos, lost envolve o espectador nos mistérios da ilha de um jeito que há muito não se via, cada minuto de audiência é mais do que merecido. Graças a ela, as séries de tv que sempre foram uma mídia menor agora fazem concorrência ao cinema e não são poucas as vezes que obtêm vitória. Prova dessa mudança no mercado do entretenimento é projetos de trilogias milionárias transformarem-se em mini-séries.
Mas mesmo com os sites para downloads dos episódios da série, DVDs e até a Globo transmitindo no inicio do ano muita gente nunca assistiu Lost, para esses só lamento, não tem jeito ou você assisti a série desde o inicio ou é melhor desistir. Aliás, eu gosto tanto da série que se alguém me diz que não gosta, eu logo penso que essa pessoa nunca assistiu mais do que um episódio avulso e por não ficar entendendo nada conseqüentemente não gostou.
Enfim, a premissa da história como você sabe é um grupo de sobreviventes de um desastre de avião interagindo em uma ilha misteriosa que na verdade é a grande protagonista da história. “O quê é a Ilha?”. Talvez seja isso que torne Lost tão especial, afinal existem outras excelentes séries como por exemplo Prison Break que possui uma história muito inteligente repleta de contratempos e conspirações, mas enquanto em Prison Break você enxerga as pedras no caminho e tenta desviá-las em Lost quando você percebe já é tarde demais, você já tropeçou e caiu. Fator surpresa habilmente utilizado.
A série já vai para quinta temporada no EUA e eu recentemente comecei a assistir a quarta temporada onde entra como Co-Produtor da série um dos caras mais multimídia dos quadrinhos, Brian K. Vaughan que é o roterista de uma das melhores HQs dos últimos anos: Y the last man atualmente publicada na Pixel Magazine. Sabemos que a série esta em boas mãos. Mas o mais importante nessa quarta temporada é que ela representa uma fase de transição na história da série, nas outras temporadas sempre foi usado o recurso flashback para que entendêssemos o passado dos personagens e suas ações dentro da ilha ao mesmo tempo em que na ilha mais e mais enigmas iam surgindo e a pergunta “O quê é a Ilha?” continuava sem resposta. Nos dois últimos episódios da terceira temporada aconteceu algo estarrecedor, acompanhamos o que nos parecia flashbacks até o ultimo minuto quando na verdade assistíamos “flashs” do futuro. Essa é a pedra que nos faz tropeçar citada acima.
Agora a quarta temporada começa a atar as pontas soltas. Alguns personagens têm flashs no futuro outros no passado e isso se torna uma inteligente brincadeira com expectador que nunca sabe ao certo. Mais do que nunca fica claro que o maior mistério da ilha é mesmo o tempo e isso se encaixa perfeitamente no contexto da trama tornando o recurso de flash símbolo subjetivo dessa brincadeira com o tempo.
Por fim, todo esse texto é uma pequena homenagem à história mais genial e surpreendente por mim já assistida.

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