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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Últimas Sessões

Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal

O último Indiana Jones é uma verdadeira sessão nostalgia. Em tempos de super-heróis um retorno às aventuras do arqueólogo é muito bem vindo.

O filme é uma sucessão dos elementos que tornaram Indiana Jones um ícone de aventura. Civilizações perdidas, artefatos místicos, armadilhas, perseguições, vilões históricos e muito bom humor. Tudo na medida certa, a quarta parte da trilogia é mesmo digna.

Mas algo me incomodou o filme inteiro, o próprio Indiana pouco se fez notar. Harrison Ford foi tão poupado das grandes seqüências de ação que por pouco não descaracterizou o personagem. É como se o filme fosse protagonizado pelo pai do Indiana Jones (papel de Sean Connery no terceiro filme). Óbvio que isso é aceitável e em nada estraga a aventura, mas também nada acrescenta a série.

Enfim, talvez esse não seja um resgate do personagem Indiana Jones, mas sim um resgate do gênero de aventura do qual ele faz parte. Queira deus que sim.

Cloverfield, o monstro

Não faz muito que chegou às locadoras um filme coreano de monstro chamado O Hospedeiro que deu novo fôlego ao gênero de filmes de monstros e provavelmente abriu caminho para filmes americanos como Cloverfield, aliás, com exceção de King Kong os filmes de monstros nunca tiveram mesmo um tratamento merecido, sobrevivendo sempre no lado B do cinema o que obviamente restringiu muito a aceitação publica desse tipo de filme. Provavelmente se J.J Abrams não fosse o produtor de Cloverfield ele jamais atrairia muitos olhares.

Mas esse não é mais um daqueles casos em que um único nome carrega um filme nas costas. Cloverfield preenche com êxito todas as características dos últimos bons filmes de terror. Intenso e rápido o filme é como o próprio monstro cloverfield, logo termina e você se pergunta de onde foi que ele saiu.

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