O brasileiro planeja em frente a TV o que primeiro vai fazer quando virar primeiro mundo, ele que é apenas uma peça a mercê nesse eterno jogo de poder corrupto, corrompendo nossa imaginação e nossa esperança com essa propaganda multimilionária do carnaval que a gente não vê, das florestas que não temos.
O governo não fala em degraus, mas promete ornamentais saltos olímpicos, o Brasil nunca cresceu 50 anos em 5 como profetizava o slogan político e nem crescera. De que adianta ser o que não somos, uma versão verde e amarela da America fast food. Hoje a China é o modelo perfeito, o sonho econômico de ambiciosos fanfarrões de todas as línguas, a alegria econômica chinesa contrasta com a tristeza do seu povo, um povo exorcizado de tradições, um povo que mesmo calado clama “eu não vou me adaptar”.
O que será da sociedade sem o povo? Quem erguera a bandeira quando o muro cair em nossas cabeças? É difícil saber. Não sabemos. Mas seguimos correndo com pressa atrás de um trem que nunca passará por aqui.
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