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sábado, 15 de maio de 2010

(In)Definitivo, eu suponho

Estranhos esses valores sociais que tanto nos reprimem sem dar realmente algo em troca. Às vezes falo em anarquia, óbvio que sou um sonhador, acaso esqueço-me da ultima fronteira, a da propriedade individual. Ao homem, impossível mesmo só burlar a física e se todo o resto permanece ainda integro é porque assim o queremos ou ao menos já se quis um dia. É preciso lembrar que “suportável” é um conceito relativo e que algumas revoltas não devem - nem podem - sair do anonimato, pois já estão presas ao ideal de sociedade, esse monstro disforme.
Olho-me no espelho e vejo carne e osso, o ser humano é estômago e sexo - a olho nu é assim. O que nos obriga? O que nos prende?
Busca-se a verdade, eu não preciso da verdade. A realidade sempre esteve conosco e a rejeitamos a troco de fábulas. Eu quero a inverdade, a ficção, a incerteza (será real?). Logo estarei sonhando em 3D. Admita, de quanta mentira é preciso pra viver.

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