Não entre em pânico!

Estou lendo a série O Guia do Mochileiro das Galáxias e como é uma série de cinco livros eu não esperarei terminá-la para dizer o que já era evidente no primeiro livro e tornou-se ainda mais claro no segundo, a série é uma ficção cômica, divertida e empolgante, mas principalmente e surpreendentemente filosófica – embora, é claro, eu posso estar apenas inventando ou viajando na maionese quanto a isso, mas o legal é que a história te dá essa possibilidade.
A história é uma maluquice genial, principalmente no primeiro livro (depois você acostuma), somos apresentados ao personagem Arthur Dent, um cara tipicamente normal em meio a uma série de coisas anormais e sem noção, quando Arthur vê sua casa prestes a ser demolida para construção de um desvio estranhamente desnecessário ele nem imagina que naves extraterrestres aproximam-se dispostas a destruir o planeta Terra para construção de uma via expressa hiper espacial (hum?) também estranhamente desnecessária. “Alienígenas invadem a terra, grande novidade” você pode pensar, mas é justamente esse o diferencial do Guia do Mochileiro das Galáxias, não estamos lendo uma seqüência de Guerra dos Mundos, não há resistência e a Terra é realmente destruída, mas nessa história o fim do mundo é apenas o começo de uma longa jornada. Falar mais estragaria as agradáveis surpresas que o livro reserva.
Repleto de humor negro e aventura nos confins do Universo O Guia do Mochileiro das Galáxias é um livro/série extraordinário e quanto àquela minha teoria de preceitos filosóficos, usando o bom humor para tratar de assuntos complexos da existência (A Vida, o Universo e Tudo Mais) espero que você leia e depois me diga o quê acha.