Tópico

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Homem de Ferro


Estamos aqui, entretenha-nos.
As cada vez mais freqüentes adaptações de histórias em quadrinhos de super-heróis para o cinema são o maior símbolo de entretenimento coletivo descompromissado, algo semelhante aos bang bang dos anos 50. Não que isso seja ruim, é só divertido, só isso, um alivio fugaz do dia a dia corrido, relaxar e assistir um filme de ação, aventura e comédia como Homem de Ferro é uma dádiva. Um nirvana cinematográfico.
Eu pessoalmente não tenho nenhuma admiração por histórias de super-heróis, não é o tipo de gibi que eu compro, não é o tipo de filme que ilustra os meus dez mais, mas nem por isso desmereço as qualidades do gênero mais popular entre os quadrinhos.
Deixando de lado essa opinião pré-conceituada, o fato é que – pro bem ou pro mal – sempre acabo assistindo essas produções heróicas e poucas são as que me desagradam por completo, ainda mais em tempos em que as próprias editoras decidem o futuro cinematográfico dos seus personagens.
O filme do homem de ferro inclusive é um exemplo disso, um filme realizado com responsabilidade sem as invenções de roteiro que eventualmente corrompem outras adaptações. Engraçado, enquanto eu assistia Homem de Ferro foi impossível não lembrar o Hellboy de Guilherme Del Toro a fórmula mágica é a mesma. Certeira.
Fantástico, Robert Downey Jr. simplesmente encarnou o homem de ferro entregando a melhor interpretação de herói ou anti-herói que já assisti.
É, os filmes pipoca de entretenimento heróico podem não ser exemplo de arte e reflexão, mas são diversão garantida e as vezes isso é tudo o que eu preciso. Que venha logo o Homem de Ferro 2.

0 Comentários: