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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Pantomima

Este blog, esse post que você lê agora, como a procurar o novo em horizontes mortos devastado pelos enfados do dia a dia ou por que aqui chegou através de buscas incessantes no vertiginoso oráculo das impossibilidades ou então por outra maneira escusa que não seja mais nem uma ou outra qualquer, mas enfim, se você está aqui é por que veio. Agora fica a tatear o escuro, incerto de qualquer lógica, antevendo todos os sinais, espera na arquibancada dos aflitos “aqui estou, entretenha-me”, mas eu egoísta que sou nada faço, nada sei. Não que não seja possível cortar os pulsos, saltear abismos, morrer de rir, esse palhaço sem graça devorado por animais extintos, mais fácil ainda é enganar o tempo, ludibriar o espaço, pantomima de gestos frustrados, mas não, nada faço. Prefiro digitar loucuras, psicografar histórias, divagar hipóteses, soluções reais para problemas fictícios.

Um blog feito de nada e que de nada serve, mas antes que você disfarce, desfaça o erro, respire fundo e vá embora, por que não submeter-se a encruzilhada dos destinos fugentes, se não há riscos, risque um fósforo no escuro ou já não punge sangue em suas veias? Enquanto eu daqui interrompo para todos os lados tangíveis e se é possível que você entenda é por que não é tarde demais pra lhe pedir e se você não tem realmente que ir ou nem mesmo hora pra voltar, então por que não fica?

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