Tópico

quinta-feira, 31 de julho de 2008

O fácil é o certo

Uma das maiores qualidades do ser vivo é a adaptação, a tudo nos adaptamos, para bem ou para mal nos adaptamos. As vezes nos adaptamos até ao que não deveríamos, um tiro no pé e exemplos não faltam, afinal somos brasileiros.
Eu mesmo, só de assistir sessão da tarde (criança sedentária) me acostumei com a leviandade cinematográfica americana, os blockbuster – ou não - com finais felizes, péssimo habito, hoje, um filme que foge desse circulo vicioso e busca a reflexão merece meu respeito, difícil é não fazer o que os outros fazem.
Também não sou xiita, gosto muito dos blockbuster, são sempre divertidos, e agradam a todos os gostos, mas não passa disso né? Atualmente a moda é fazer adaptação de histórias em quadrinhos - dos clássicos a os mais alternativos – e isso tem sido minha alegria confesso, é uma vertente nova no cinema velho e trás muitas novidades em estilo narrativo para a sétima arte.
Eu vejo as pessoas reclamando de coisas geniais que raramente acontecem no cinema, eu digo cinema, mas poderia ser livro, gibi, música, qualquer coisa que quebre a rotina cultural que temos (em menor ou maior escala), toda novidade é automaticamente rejeitada. Lembra Magnólia, quantos aceitam uma chuva de sapos (?) sem explicação no meio da história?
Onde os fracos não têm vez é um dos melhores filmes do ano (ou ano passado?), mas teve quem não gostou: “O filme não tem fim... ou tem? Acaba na metade não?”.
É bem mais fácil quando tudo é mastigadinho. Enfim, nem sempre se pode ser deus.

0 Comentários: